Hormônios da gestação: tudo o que precisa saber

As oscilações de humor são comuns durante o período menstrual, não é? Mas você sabia que os hormônios da gestação também podem deixar as mulheres mais propensas a essa instabilidade?

Pois, é! Durante toda a vida, os hormônios contribuem para a manutenção da nossa saúde e bem-estar. Na gravidez não é diferente, eles ajudam a proteger e a nutrir tanto a mãe quanto o bebê, preparando seus corpos para um desenvolvimento saudável e nascimento seguro.

Os níveis dos hormônios da gestação são variáveis e isso provoca mudanças emocionais e físicas no corpo da mulher. Entenda como esse processo funciona acompanhando este post até o fim. Boa leitura!

Quais são os hormônios da gestação?

Lidar com essa nova dinâmica do corpo fica mais fácil quando entendemos como os hormônios da gravidez atuam. Os principais são:

Hormônio hCG

Conhecido como o principal hormônio da gravidez, a gonadotrofina coriônica é quem indica se a mulher está de fato grávida!

A alta dosagem desse hormônio no organismo indica gravidez, e essa quantidade aumenta, de acordo com o desenvolvimento do embrião e da placenta.

É sabido que quando o hormônio da gravidez atinge um índice superior a 5 mIU/ml, o resultado é positivo. Mas é preciso lembrar que a interpretação de qualquer exame deve ser feita por um médico ou profissional da saúde.

Progesterona

A progesterona é um importante hormônio da gestação porque reduz a contração uterina, que evita a expulsão do feto. Durante o primeiro trimestre, o ovário produz progesterona em grande quantidade para criar um ambiente favorável no útero para o desenvolvimento do embrião.

Contudo, dos hormônios da gestação, a progesterona, provavelmente, também é a grande vilã. Esse é o hormônio responsável pelos enjoos característicos dos primeiros meses. Isso ocorre porque a progesterona retarda o processo digestivo, influenciando também a prisão de ventre, alterações de humor e fadiga.

Estrogênio

É sabido que o hormônio do estrogênio aumenta cerca de 30 vezes durante a gravidez. Isso ocorre para preparar o corpo da mulher para o aumento de circulação sanguínea – característico do momento.

Contudo, a dilatação das veias sanguíneas é uma consequência direta disso e pode causar rinite, ondas de calor e dores de cabeça.

Prolactina

A prolactina é um dos hormônios da gestação produzidos pela placenta. Ela é quem torna as glândulas mamárias aptas para a produção de leite após o parto.

Esse hormônio trabalha em conjunto com o estrogênio, em uma lógica inversa. Quando o último está baixo, a prolactina é liberada e o corpo se prepara para a produção de leite.

Como funcionam os hormônios da gestação?

Agora que você já sabe quais são os hormônios da gestação, veja como eles atuam em cada fase.

O primeiro semestre da gestação

Os primeiros meses tendem a ser os mais difíceis, por conta da alta quantidade de progesterona. Entre a 6º e a 10º semana ocorre uma transição hormonal acentuada, que afeta também a variação de humor.

É importante saber que devido ao cansaço e a sonolência causados pelo trabalho gestacional, o interesse em relações sexuais pode ficar menor. Fatores emocionais e psicológicos também podem influenciar.

O segundo semestre da gestação

O segundo semestre tende a ser mais tranquilo porque os hormônios da gestação estão mais acentuados. Assim, a mulher consegue lidar melhor com suas emoções, tornando a transição do corpo mais leve.

Nesta fase, os desejos por relações sexuais podem aumentar por causa da sensibilidade aguçada do organismo.

O terceiro semestre da gestação

O terceiro e último semestre vem carregado de novas mudanças. Por exemplo, dores nas costas, alterações no sono, incontinência urinária, inchaço nos pés, entre outros são comuns e podem provocar alterações de humor nas futuras mamães. Essas condições incômodas são consequências das mudanças físicas que o corpo passa.

Imagem de Freepik

Portanto, tanto a mulher quanto a família deverão se preparar para essas variações que os hormônios da gestação provocam. Planejar a chegada de uma criança também inclui conhecer os efeitos do processo gestacional e participar das adaptações necessárias no ambiente, na saúde mental e no relacionamento.

Afinal de contas, participar é estar presente e contribuir pelo bem-estar da mãe e do bebê. E, claro, é essencial manter as consultas médicas de pré-natal em dia, combinado?

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