A alergia ao frio – cientificamente chamada de urticária ao frio – é um tipo de reação alérgica que ocorre imediatamente após o contato da pele com algum objeto frio. Os sintomas mais comuns são o surgimento de placas vermelhas na pele, coceira, inchaço e dor nas extremidades.
Em casos mais graves, a pessoa pode necessitar até de atendimento médico imediato, devido a uma queda da pressão arterial, perda da consciência ou um choque anafilático.
Evidentemente, cada caso é particular. Por isso, é muito importante ficar de olho nos sintomas se o frio parece afetar o seu bem-estar de forma mais acentuada.
A alergia ao frio é uma condição comum e todo tratamento deve ser feito com acompanhamento de um dermatologista. Agora, vamos entender um pouco mais sobre a alergia ao frio e aprender a lidar com ela no presente artigo. Boa leitura!
Quais são os sintomas da alergia ao frio?
Como visto anteriormente, a alergia ao frio causa alguns sintomas característicos. Tias como:
- Placas ou bolhas avermelhadas na pele;
- Coceira intensa;
- Sensação de queimação;
- Inchaço da pele;
- Inchaço dos lábios ao ingerir bebidas ou alimentos frios;
- Cansaço;
- Febre;
- Náusea;
- Dor abdominal ou diarreia;
- Dor de cabeça;
- Desorientação;
- Vertigem.
Esses sintomas podem aparecer entre 5 a 10 minutos após o contato da pele com o frio ou objeto gelado, como água fria ou vento muito gelado.
Em casos alérgicos mais graves, os sintomas podem afetar o corpo todo, resultando em sintomas como a queda da pressão arterial, desmaio, palpitação cardíaca, ou até choque anafilático – dificultando a respiração, podendo colocar a vida da pessoa em risco. O atendimento médico necessita ser imediato.
Como saber que tem alergia ao frio?
O diagnóstico para a alergia ao frio deve ser feito por um médico, através de avaliações sintomáticas, histórico de saúde, hábitos de vida, avaliação física, exames de sangue, entre outros.
Quais as causas?
A causa exata da alergia ao frio não é totalmente esclarecida. Contudo, há estudos que relacionam o surgimento dos sintomas a liberação de substâncias, como histamina, interleucina e leucotrienos, quando a pele tem contato com o frio.
Alguns fatos podem estimular o desenvolvimento dessa condição:
- Histórico familiar de alergia ao frio;
- Exposição prolongada da pele a baixas temperaturas ou vento frio;
- Infecções virais, como a mononucleose, hepatite ou HIV;
- Infecções bacterianas, como helicobacter pylori, borrelia burgdorferi, mycoplasma pneumoniae, ou treponema pallidum;
- Infecções parasitárias, como toxoplasmose ou giardíase;
- Doenças linfoproliferativas, como mieloma ou macroglobulinemia de Waldenström;
- Doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, síndrome de Sjögren, tireoidite autoimune ou escleroderma.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da alergia ao frio pode ser orientado pelo médico que pode incluir medidas como:
1. Evitar a exposição ao frio
Uma medida importante no tratamento da alergia ao frio é evitar a exposição da pele a baixas temperaturas, o contato com objetos gelados e o consumo de alimentos e bebidas frias.
Portanto, pode haver restrição a prática de esportes e atividades de lazer em água (piscina, mar, cachoeira). Além de indicar a residência em localidades mais quentes e o uso de proteção adequada em situações de exposição (gorros, luvas, botas, agasalhos adequados).
2. Uso de anti-histamínicos
O uso de antialérgicos também pode ser incluída no tratamento da alergia ao frio. Alguns exemplos populares são o Loratadina, Desloratadina e Fexofenadina, mas vale lembrar que o mais indicado para cada situação deve ser orientado por um médico.
3. Caneta de adrenalina
Como pontuamos, casos graves de alergia ao frio também podem ocorrer. Nesses estados mais severos, a pessoa pode desencadear sintomas perigoso como inchaço da língua ou dos lábios, dificuldade para respirar, desmaios, entre outros. Por isso, o médico pode recomendar o uso de uma caneta de adrenalina (epinefrina) para uma reação reversa imediata.
Portanto, sempre que uma alergia for identificada, um médico especialista deve fazer o acompanhamento para indicar o tratamento e medicamentos mais indicado, e, claro, ser acionado em casos de emergência.
A alergia ao frio afeta as pessoas de formas diversas, e o cuidado precisa ser uma prioridade. Nessa época do ano, manter a pele bem hidratada, a imunidade alta e as vias respiratórias umidificadas podem reforçar a saúde e bem-estar. Se precisar de uma ajudinha nesse cuidado, conte com a Qualidoc!
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